Polícia Federal realiza operação nacional contra comércio ilegal de esteroides
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação em seis estados brasileiros, incluindo o Espírito Santo, para combater o comércio ilegal de esteroides. A ação, que teve início na quinta-feira, visa desarticular uma organização criminosa responsável por coordenar a venda dessas substâncias em larga escala em todo o país.
De acordo com as investigações, o grupo movimentou mais de R$ 500.000 em apenas dois meses por meio de contas bancárias utilizadas para realizar os pagamentos pelos esteroides fornecidos ilegalmente.
A operação resultou no cumprimento de 22 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e Ceará. Além disso, foram tomadas medidas para bloquear os perfis dos suspeitos no Instagram, plataforma utilizada para a publicidade e venda dos esteroides. Postagens relacionadas aos fatos investigados foram removidas e as contas bancárias dos suspeitos foram congeladas.
As investigações tiveram início na Delegacia Federal de São José dos Campos, onde a Receita Federal apreendeu pacotes provenientes da Holanda e China em Curitiba. Esses pacotes continham pasta de testosterona, matéria-prima para a produção dos esteroides ilegais. As remessas estavam destinadas à residência de um dos suspeitos em São José dos Campos.
Ao longo dos cinco meses de investigação, foram identificados e apreendidos outros 233 pacotes postais contendo esteroides como enantato de testosterona, primobolan, durateston, masteron, dianabol, estanozolol, oxandrolona e hemogenin. Esses pacotes tinham como destinos diversas cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco.
Há suspeitas de que a organização criminosa recebia os esteroides do exterior como matéria-prima para posterior venda no mercado nacional. Os produtos poderiam passar por adulterações ou até mesmo serem produzidos ilegalmente pela organização.
A investigação revelou a existência de um perfil no Instagram utilizado pela organização criminosa para a comercialização pública dos esteroides. O perfil prometia entrega rápida e qualidade garantida, utilizando imagens de fisiculturistas como forma de dar credibilidade aos produtos. Esse perfil está entre as contas bloqueadas por decisão judicial.
Os suspeitos enfrentarão acusações por falsificação, corrupção, adulteração ou modificação de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais. Em caso de condenação, poderão cumprir penas de até 18 anos de prisão.
A necessidade de combater o uso e comércio ilegal de esteroides anabolizantes importados ou produzidos sem autorização das agências sanitárias é uma tarefa extremamente complicada e arriscada. No entanto, é indispensável para a manutenção da saúde pública neste século XXI, em uma época de desenvolvimento tecnológico onde é necessário lutar contra novas formas de contrabando e controlar a entrada de mercadorias ilícitas no país.
Operação da Polícia Federal contra venda de esteroides importados em seis estados, incluindo o Espírito Santo |
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A Polícia Federal (PF) realizou uma operação em nível nacional contra o comércio ilegal de esteroides em seis estados brasileiros, sendo um dos alvos localizado no Espírito Santo, mais especificamente em Vila Velha. |
Investigações apontaram que o grupo movimentou mais de R$ 500.000 em apenas dois meses através de contas bancárias utilizadas para realizar pagamentos pelos esteroides fornecidos ilegalmente. |
Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e Ceará. |
Medidas foram tomadas para bloquear os perfis dos suspeitos no Instagram, plataforma utilizada para a publicidade e venda dos esteroides. |
Investigações tiveram início na Delegacia Federal de São José dos Campos, onde pacotes provenientes da Holanda e China foram apreendidos pela Receita Federal em Curitiba. |
Foram identificados e apreendidos 233 pacotes postais contendo esteroides, como enantato de testosterona, primobolan, durateston, masteron, dianabol, estanozolol, oxandrolona e hemogenin. |
Existe a suspeita de que a organização criminosa recebia os esteroides do exterior como matéria-prima para posterior venda no mercado nacional. |
As investigações revelaram a existência de um perfil no Instagram utilizado pela organização criminosa para realizar a comercialização pública dos esteroides. |
Os suspeitos enfrentarão acusações por falsificação, corrupção, adulteração ou modificação de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais. |
Com informações do site A Gazeta ES.