O trigésimo Festival de Cinema Brasileiro de Vitória premiou os filmes “Represa” e “Rampa”
O longa cearense “Represa”, dirigido por Diego Hoefel, foi o grande destaque da noite, recebendo três prêmios de primeira categoria: direção, roteiro e cinematografia. O filme se passa na cidade de Nova Jaguaribara, no Ceará, e conta a história de um homem gaúcho que herda terras da mãe e descobre um meio-irmão trabalhando como guia turístico na região inundada pela represa. Os jurados Viviane Pistache, Júlia Katharine e Lírio Ferreira elogiaram a dedicação artística e a ambientação inédita do filme.
Já o curta-metragem “Rampa”, dirigido por Higor Gomes, também conquistou o público e os jurados. Ambientado na cidade mineradora de Sabará, em Minas Gerais, o filme retrata a paixão de um grupo de motociclistas da periferia por manobras arriscadas em um viaduto semi-desativado. O diretor acredita que esse esporte, chamado de “grau”, tem potencial para se tornar reconhecido e até mesmo olímpico. O curta foi elogiado pela economia de recursos, estilo documental e excelente atuação do elenco.
Além de “Represa” e “Rampa”, outros curtas-metragens também foram premiados no Festival de Cinema Brasileiro de Vitória. Destaque para “Remendo”, dirigido por Roger Ghil, e “Big Bang”, de Carlos Segundo. No entanto, o festival optou por valorizar produções menos conhecidas ao reconhecer as qualidades únicas de “Rampa”.
O trigésimo Festival de Cinema Brasileiro de Vitória reforça seu compromisso em valorizar produções artísticas ousadas e inovadoras. As premiações evidenciam a qualidade das produções nacionais e celebram a diversidade e criatividade presentes no cinema brasileiro atual. O evento consolida seu lugar como um dos mais importantes do cenário cinematográfico brasileiro.
Filme | Diretor | Prêmios |
---|---|---|
Represa | Diego Hoefel | Direção, Roteiro, Cinematografia |
Rampa | Higor Gomes | Prêmio |
Com informações do site Revista de Cinema.