Tribunal de Finanças Públicas condena Hospital Materno Infantil e município de Guarapari por erro médico
O Tribunal de Finanças Públicas do Espírito Santo emitiu uma condenação ao Hospital Materno Infantil Francisco de Assis, conhecido como Hifa, e ao município de Guarapari. A decisão determina que ambos paguem uma compensação no valor de R$ 40.000 a uma mãe que foi induzida a fazer um aborto, após ter sido informada equivocadamente de que seu bebê estava morto no útero.
O juiz Gustavo Marçal da Silva e Silva enfatizou que houve um erro no diagnóstico médico, resultando em uma falha na prestação dos serviços hospitalares.
A mãe encontrava-se com 21 semanas de gestação quando realizou um exame de ultrassom no Hifa, onde lhe foi comunicado que o bebê não possuía batimentos cardíacos, indicando sua morte. Sob influência da equipe médica do hospital, ela concordou em realizar o procedimento de aborto. Foram administrados dez comprimidos para induzir o trabalho de parto e mais oito inseridos na vagina para facilitar a indução.
No entanto, no dia seguinte, a gestante relatou sentir o feto chutar. Após realizar novo ultrassom, foi confirmado que o bebê ainda estava vivo. A criança nasceu prematuramente às 24 semanas de gestação e com baixo peso: apenas 680 gramas. Ambas mãe e filho foram transferidos para a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Jayme Santos Neves após o tratamento mal sucedido no Hifa.
Durante o processo judicial, tanto o Hifa quanto o município de Guarapari negaram qualquer negligência ou responsabilidade pelo ocorrido, atribuindo a culpa ao governo estadual. No entanto, as provas apresentadas pelos especialistas confirmaram a responsabilidade tanto do hospital quanto do município na indução do aborto.
O juiz ressaltou que houve falha por parte da equipe médica em não detectar os batimentos cardíacos fetais e que a internação da mãe não seguiu os procedimentos adequados para estabilizar sua condição e melhorar as condições do feto. Em vez disso, focaram em abortar um feto erroneamente diagnosticado como morto.
Procuradas pelo UOL, tanto o Hifa quanto a prefeitura de Guarapari não se pronunciaram até o momento. Caso haja resposta por parte das instituições, este artigo será atualizado.
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O Tribunal de Finanças Públicas do Espírito Santo emitiu uma condenação ao Hospital Materno Infantil Francisco de Assis, conhecido como Hifa, e ao município de Guarapari. A decisão determina que ambos paguem uma compensação no valor de R$ 40.000 a uma mãe que foi induzida a fazer um aborto, após ter sido informada equivocadamente de que seu bebê estava morto no útero. |
O juiz Gustavo Marçal da Silva e Silva enfatizou que houve um erro no diagnóstico médico, resultando em uma falha na prestação dos serviços hospitalares. |
A mãe encontrava-se com 21 semanas de gestação quando realizou um exame de ultrassom no Hifa, onde lhe foi comunicado que o bebê não possuía batimentos cardíacos, indicando sua morte. Sob influência da equipe médica do hospital, ela concordou em realizar o procedimento de aborto. |
No entanto, no dia seguinte, a gestante relatou sentir o feto chutar. Após realizar novo ultrassom, foi confirmado que o bebê ainda estava vivo. A criança nasceu prematuramente às 24 semanas de gestação e com baixo peso: apenas 680 gramas. Ambas mãe e filho foram transferidos para a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Jayme Santos Neves após o tratamento mal sucedido no Hifa. |
O juiz ressaltou que houve falha por parte da equipe médica em não detectar os batimentos cardíacos fetais e que a internação da mãe não seguiu os procedimentos adequados para estabilizar sua condição e melhorar as condições do feto. Em vez disso, focaram em abortar um feto erroneamente diagnosticado como morto. |
Procuradas pelo UOL, tanto o Hifa quanto a prefeitura de Guarapari não se pronunciaram até o momento. Caso haja resposta por parte das instituições, este artigo será atualizado. |
Com informações do site Entretenimento BOL.