Fechamento da Terceira Ponte pode gerar dívida de mais de R$ 300 milhões com a concessionária Rodosol
O fechamento da Terceira Ponte no estado do Espírito Santo pode resultar em uma dívida que ultrapassa os R$ 300 milhões com a concessionária Rodosol. Essa dívida é referente às perdas financeiras ocorridas durante o período de concessão, que incluem suspensão do pagamento de pedágios e congelamento das tarifas.
Estima-se que essa dívida esteja entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões, englobando as perdas ocorridas durante a concessão devido a um desequilíbrio econômico-financeiro no contrato. Esse desequilíbrio compreende ainda a suspensão do pagamento de pedágios, congelamento das tarifas e isenção de pedágios para veículos Transcol.
Um estudo realizado pela Fundação Coppetec, contratada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos (Arsp) em 2020, identificou 41 eventos que contribuíram para esse desequilíbrio ao longo do período contratual.
O relatório da Fundação Coppetec destacou ainda a taxa interna de retorno especificada no contrato, que proporcionou lucros extraordinários para os investidores. Diante dessa situação, o governo estadual possui várias alternativas para lidar com o desequilíbrio econômico-financeiro em favor da Rodosol nos últimos três anos do prazo da concessão, incluindo a possibilidade de estender sua duração.
Cabe ressaltar que essa dívida representa um grande desafio para o estado do Espírito Santo, uma vez que impactará diretamente nas finanças públicas e pode comprometer investimentos em outras áreas prioritárias. É fundamental que sejam tomadas medidas adequadas para solucionar essa questão de forma justa e equilibrada, garantindo assim a sustentabilidade financeira do estado e o bem-estar da população.
Fato | Detalhes |
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Dívida com a Rodosol | R$ 300 milhões a R$ 350 milhões |
Causas do desequilíbrio | Suspensão de pedágios, congelamento de tarifas e isenção para veículos Transcol |
Estudo da Fundação Coppetec | 41 eventos contribuíram para o desequilíbrio econômico-financeiro |
Possível dívida acumulada até 2023 | Pelo menos R$ 300 milhões |
Alternativas do governo | Possibilidade de estender a duração da concessão |
Impacto nas finanças públicas | Pode comprometer investimentos em outras áreas prioritárias |
Com informações do site A Gazeta ES.