Condutor de lancha envolvida em acidente com morte vai a julgamento
Uma nova determinação judicial definiu que o operador de uma embarcação envolvido em um acidente fatal enfrentará julgamento por júri. O acidente ocorreu no dia 25 de julho de 2020 na baía de Vitória, quando José Silvino Pinafo colidiu sua embarcação contra uma estrutura de concreto pertencente à empresa Technip. Como resultado da colisão, sua namorada Bruna França Zocca faleceu e duas outras pessoas ficaram gravemente feridas. A decisão do Primeiro Juizado Penal de Vitória, que a princípio determinou que ele não deveria ser julgado, foi revogada pela Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo por unanimidade.
De acordo com o relator do caso, juiz Pedro Valls Feu Rosa, existem indícios de intoxicação por parte do acusado e provas obtidas por meio de gravações de videovigilância que indicam que ele estava navegando em alta velocidade. O juiz ressaltou ainda que não cabe ao juiz singular avaliar se o acusado estava operando a embarcação com plena capacidade mental e motora sem colocar em risco a vida dos outros passageiros. Com base nessas argumentações, o recurso ministerial foi concedido e José Silvino Pinafo será submetido a julgamento por júri.
O Ministério Público do Espírito Santo acusa o operador da embarcação de estar sob influência de álcool no momento do acidente e navegando em local impróprio. Segundo a acusação, José Silvino assumiu o risco de causar a morte ao conduzir em alta velocidade, resultando na colisão com o cais da Technip e na trágica morte de Bruna França Zocca. Durante o acidente, a jovem foi lançada ao mar e apesar dos esforços dos demais passageiros para resgatá-la, seus ferimentos foram fatais.
O Ministério Público do Espírito Santo apresentou recurso contra a decisão inicial que não determinava o julgamento do acusado. Ainda não se sabe quando será marcada a data do júri. O advogado de José Silvino Pinafo, Douglas Luz, declarou que irá recorrer da nova decisão.
Agora que você está atualizado sobre essa nova determinação judicial relacionada ao acidente marítimo na baía de Vitória, é importante destacar a gravidade do ocorrido e a necessidade de que os responsáveis sejam responsabilizados pelos seus atos. Esses desdobramentos jurídicos são vitais para garantir uma sociedade justa e segura, evitando assim tragédias como essa no futuro.
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Uma nova determinação judicial definiu que o operador de uma embarcação envolvido em um acidente fatal enfrentará julgamento por júri. |
O acidente ocorreu no dia 25 de julho de 2020 na baía de Vitória, quando José Silvino Pinafo colidiu sua embarcação contra uma estrutura de concreto pertencente à empresa Technip. |
Como resultado da colisão, sua namorada Bruna França Zocca faleceu e duas outras pessoas ficaram gravemente feridas. |
A decisão do Primeiro Juizado Penal de Vitória, que a princípio determinou que ele não deveria ser julgado, foi revogada pela Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo por unanimidade. |
De acordo com o relator do caso, juiz Pedro Valls Feu Rosa, existem indícios de intoxicação por parte do acusado e provas obtidas por meio de gravações de videovigilância que indicam que ele estava navegando em alta velocidade. |
O Ministério Público do Espírito Santo acusa o operador da embarcação de estar sob influência de álcool no momento do acidente e navegando em local impróprio. |
O recurso ministerial foi concedido e José Silvino Pinafo será submetido a julgamento por júri. |
Ainda não se sabe quando será marcada a data do júri. |
O advogado de José Silvino Pinafo, Douglas Luz, declarou que irá recorrer da nova decisão. |
Com informações do site A Gazeta ES.